quarta-feira, 27 de julho de 2016

Hoje, corrida de touros em Albufeira


Castella encerra-se com seis touros e ao som de Gipsy Kings em Saintes-Maries-De-La-Mer


Pontevedra


Gijón


Festa novamente de luto, faleceu o fotógrafo Francisco Cano com 103 anos


Alteração de datas no abono de 2016 do Campo Pequeno

A Administração e a Direcção de Tauromaquia do Campo Pequeno vem informar o refeito calendário de corridas do mês de Agosto:

- 4 de Agosto: "Corrida do Emigrante"/"Corrida Concurso de Pegas;
- 11 de Agosto: Novilhada de oportunidade a novos valores (mista);
- 25 de Agosto: Corrida à Portuguesa/Corrida RTP.

A corrida programada para 18 de Agosto passa para uma data a anunciar, no mês de Outubro.

Mantém-se as datas de 8 e 29 de Setembro.



Pinhanços


Mérida


70º aniversário da Tertúlia "Festa Brava"


Beja


Tomar


terça-feira, 26 de julho de 2016

Tourada liderou audiências e trava queda da RTP

Corrida de Toiros transmitida pela RTP1, esta sexta-feira, foi mais um sucesso de audiências.

A corrida de toiros transmitida a partir da Chamusca obteve uma média de cerca de 400 mil telespectadores, com picos acima do meio milhão de telespectadores. A corrida foi líder de audiências a partir das 00:30.

A transmissão da corrida contrariou a tendência de descida das audiências da RTP1, fazendo disparar as audiências, gerando mais 200 mil telespectadores do que em iguais períodos das noites das sextas-feiras anteriores.

Os resultados da primeira transmissão televisiva de Corridas de Toiros em 2016, demonstram, uma vez mais, a grande popularidade deste espectáculo cultural, junto do portugueses, tal como a excelente aposta de serviço público da RTP, com um fantástico retorno ao nível das audiências.

Este ano a RTP vai transmitir 4 corridas de toiros. A próxima a 22 Julho (Póvoa de Varzim), 25 Agosto e 29 Setembro (Campo Pequeno). Se quer ver mais corridas faça queixa junto do Provedor do Telespectador da RTP. Bastam 30 segundos. A sua ação pode fazer a diferença.

Dados GFK/CAEM



O cartel da corrida do emigrante e concurso de pegas


O cartaz da despedida de Amorim Ribeiro Lopes


Luís Miguel da Veiga, 50 anos após a Alternativa: "sou um profissional realizado"

Meio século depois, Luís Miguel da Veiga afirma-se um profissional realizado. "Fiz a carreira que sempre ambicionei fazer, carreira que me deu grandes alegrias, algumas amarguras e muitos êxitos. Sou um artista e um homem feliz e realizado".

Para o "Mestre", estatuto que lhe advém de uma carreira brilhante, iniciada em 1961, numa garraiada em Montemor, sua terra natal, uma das maiores alegrias dessa mesma carreira foi justamente a sua Alternativa. "Estive para tomar Alternativa com 16 anos mas a lei então vigente impedia que se abraçasse o profissionalismo antes dos 18 anos, razão pela qual tive de esperar dois anos para poder concretizar esse sonho", recorda e não lamenta esse compasso de espera pois "foram dois anos em que toureei bastante como amador e isso serviu para cimentar e aprofundar o meu toureio, ou seja, dar-lhe consistência".

Como momentos mais penalizantes recorda quando lhe morria ou se inutilizava algum dos cavalos "estrela da quadra", não só pelo que significava em termos da perda em si, como pelo facto de poder comprometer a sua trajectória profissional, se tivesse que falhar ou não estar à altura dos compromissos assumidos. "Por vezes aconteceram fracassos, mas os êxitos posteriores encarregavam-se de os fazer esquecer."

Profissional realizado, atribui ao público e à forma como sempre o acarinhou uma grande quota-parte do seu êxito. "Da primeira à última corrida que toureei, fui sempre especialmente acarinhado pelo púbico. Ao público devo em grande parte aquilo que hoje sou", comenta o Mestre.

Protagonista e observador atento de uma das melhores fases da história do toureio a cavalo em Portugal, Luís Miguel da Veiga refere que a evolução do toureio a cavalo está intimamente ligada à evolução do toiro de lide e à evolução do próprio cavalo de toureio. "Hoje em dia os cavaleiros têm quadras maiores que no tempo em que eu estava no activo. Passámos de quadras curtas formadas por cavalos de uma grande polivalência, que lidavam o toiro de princípio ao fim, para uma actualidade em que os cavaleiros dispõem de quadras mais alargadas, onde existem cavalos, diria que especialistas, neste ou naquele tipo de sorte, e que permitem, por isso mesmo, realizá-las com mais espectacularidade".

Mestre Luís Miguel da Veiga defende e apoia os novos cavaleiros tauromáquicos. "Desejo-lhes a maior sorte, carreiras brilhantes e com muitos êxitos para que possam manter o nosso toureio a cavalo ao mais alto nível.

Luís Miguel da Veiga vai estar presente na arena do Campo Pequeno para participar nas cortesias da corrida do próximo dia 28. "O Campo Pequeno é uma praça talismã para mim, pois está ligada a alguns dos momentos mais belos da minha carreira. Antes como agora é uma praça onde sempre fui muito considerado, pelo público e pelas várias empresas que por lá passaram, ao longo destes 50 anos. Para mim vai ser um momento de grande emoção quando cruzar a arena".

Nesta corrida, estarão em praça os cavaleiros João Moura, Rui Salvador, António Brito Paes, Manuel Ribeiro Telles Bastos, Francisco Palha, João Salgueiro da Costa e o praticante António Núncio. Pegam os grupos de forcados amadores de Montemor e de Évora, capitaneados, respectivamente, por António Vacas de Carvalho e António Alfacinha e serão lidados seis toiros de David Ribeiro Telles.



Corrida do Emigrante e Concurso de Pegas na mesma corrida

A "Corrida do Emigrante" e a "Corrida Concurso de Pegas", tradicionais no calendário do Campo Pequeno, fundem-se esta temporada num só acontecimento em moldes inovadores a 4 de Agosto, numa competição entre seis cavaleiros e seis grupos de forcados.

Pela primeira vez após a reinauguração, o Campo Pequeno apresenta seis grupos de forcados a disputar o prémio para a melhor pega. Em praça vão estar os grupos de forcados amadores do Ribatejo, São Manços, Chamusca, Turlock (Califórnia, que comemoram 40 anos de actividade), Monforte e Académicos de Elvas, capitaneados respectivamente por Pedro Espinheira, João Fortunato, Nuno Marecos, Georges Martins, Ricardo Carrilho e António Patrício.

As lides equestres estão a cargo dos cavaleiros Luís Rouxinol, Sónia Matias, Gilberto Filipe, Francisco Palha, Miguel Moura e "Parreirita Cigano" (praticante).

Lidam-se seis imponentes toiros da Ganadaria do Eng. Luís Rocha.



Capa do "Olé"


Quinta-feira, Campo Pequeno





segunda-feira, 25 de julho de 2016

Filipe Gonçalves e António Cardoso vencem na Póvoa de Varzim

A corrida TV Norte teve este ano a sua vigésima edição, 20 anos que se iniciaram pelo saudoso Manuel Gonçalves e que felizmente têm tido continuidade ininterrupta.
Luís Rouxinol enfrentou um António Silva de 600 quilos com muita tendência em cair para as tábuas obrigando Rouxinol a utilizar muito a voz para o chamar à atenção. Um oponente difícil em que o cavaleiro de Pegões esteve por cima e resolveu a papeleta com a sua sabedoria e garra toureira. Deixou os seus ferros e terminou com o tradicional par de bandarilhas. Abriu praça em termos de pegas o cabo do grupo do Ribatejo, Pedro Espinheira que pegou à quarta tentativa a sesgo. O grande forcado acusou a pressão e o grupo esteve mal a ajudar.
Sónia Matias lidou o touro mais pesado da corrida com 615 quilos, um touro com algumas complicações mas que se deixou lidar. Sónia não acusou o peso da situação nem o do seu oponente e criou uma lide em crescendo, terminado com dois ferros em sorte violino que chegaram bastante ao público. Nuno Santana, cabo dos amadores de Alcochete respondeu ao repto de Espinheira e abriu praça pelo seu grupo pegando à segunda tentativa com muitas dificuldades para fazer o touro arrancar para o forcado.
A Gilberto Filipe calhou-lhe em sorte um oponente de 590 quilos em que cavaleiro e touro nunca se entenderam. O touro demorava-se a arrancar para os ferros originando várias passagens em falso e os ferros não estavam a ficar. Rectificou com a última montada deixando dois bons curtos. Não escutou música e não teve direito a volta no final. João Espinheira pelos amadores do Ribatejo pegou à segunda tentativa.
Filipe Gonçalves teve o melhor exemplar da ganadaria de António Silva e soube aproveitar para triunfar. O touro pesou 505 quilos e teve bastante mobilidade e o cavaleiro na serie de curtos esteve muito bem, primeiro com ferros com batidas ao pitón contrário, depois viagens rectas e de frente, terminando com um par de bandarilhas e um ferro em sorte de violino. O público esteve com ele e aplaudiu-o de pé, merecendo no final o prémio para a melhor lide. Gonçalo Catalão dos amadores de Alcochete pegou à segunda tentativa.
António d'Almeida debutava na praça nortenha e não teve a estreia de sonho devido ao exemplar de 600 quilos que lhe tocou em sorte, a fava da corrida, um touro manso  sempre em tábuas. O cavaleiro filho de Jorge d'Almeida deu tudo o que tinha e arriscou para obter o triunfo mas o touro não deixou, com o "Sinfonia" citou em muito curto e nem assim o touro investiu, terminando o cavaleiro por cima do mesmo ainda assim sem música nem volta. André Martins fechou a presença dos forcados do Ribatejo na Póvoa à segunda tentativa.
Mara Pimenta fechou a corrida com um exemplar cumpridor de 515 quilos que saiu com muita pata aquando da cavaleira o ter ido buscar a porta dos curros causando enorme alarido na bancada quando o cavalo escorregou contra a trincheira, felizmente não passou de um susto. Mara recuperou e teve uma lide de menos a mais deixando bons ferros. António Cardoso, filho de António Manuel Cardoso "Nené" realizou a única pega à primeira tentativa da noite, uma boa pega premiada como a melhor no final da corrida.
Assim se realizou mais uma corrida TV Norte, uma corrida marcante no calendário nacional, em que este ano deixou um pouco a desejar em relação à bravura do curro lidado, muito bem apresentado mas escasso de bravura.