terça-feira, 31 de maio de 2016

Mauricio do Vale o novo apoderado de Diogo Peseiro

Diogo Peseiro, novilheiro promissor formado na academia de toureio do Campo Pequeno passa a ser apoderado pelo taurino Maurício do Vale.
O apoderado junta assim mais um espada à sua carteira de apoderamentos juntando Peseiro a Pedrito de Portugal e João Augusto Moura.
O acordo foi selado por tempo indeterminado e com o tradicional aperto de mão.



Moura Jr. com ganas de triunfo para a corrida de quita-feira

Triunfar é como um "mântra" para João Moura Júnior que se apresenta quinta-feira no Campo Pequeno, mais uma vez com esse objectivo.

"O facto de a minha temporada de 2015 ter sido triunfal, pesa apenas relativamente. É passado. E há que pensar no presente e no futuro, pois não basta triunfar uma temporada, há que triunfar também nas temporadas seguintes e é para isso e com esse objectivo que me apresento na próxima quinta-feira, no Campo Pequeno," diz o cavaleiro.
Ciente da responsabilidade de integrar este cartel, João Moura Júnior lembra que "cada corrida é uma corrida diferente, um novo desafio e o de quinta-feira é um desafio particularmente estimulante pois terei por companheiros de cartel Pablo Hermoso de Mednoza, triunfador temporada após temporada e a Lea Vicens, uma jovem rejoneadora que tem um estilo muito próprio e de quem há muito a esperar. Vamos todos dar o nosso melhor, para bem da festa e para que o Campo Pequeno tenha mais uma das suas grandes noites".
Reflectindo sobre o seu estilo de toureio realça as influências de seu pai, mas também a sua busca pela afirmação de um estilo próprio. "O meu toureio vai em busca de um estilo próprio, embora nele sejam notórias as influências do estilo do meu pai, que foi, é e será sempre a minha grande referência, a minha grande fonte de inspiração. Contudo, uma coisa é a referência, mas outra é a construção de um estilo próprio a partir de uma referência e, ainda por cima da máxima referência do toureio a cavalo dos últimos 40 anos, como é o caso do meu pai. A partir dessa base procuro, sempre que possível, dar ainda mais verdade, risco e temple ao meu toureio,".
João Moura Júnior revelou ainda quais os cavalos que apresentará quinta-feira no Campo Pequeno: "de saída, o consagrado 'Dubai' e as novas esperanças 'Canário' e 'Garibaldi'. Para a ferragem curta experientes 'Xeque-Mate', 'Perera' e 'Salteador', como que apadrinharão os novos 'Colombo' e 'Goya".

Completam o cartel desta corrida os grupos de forcados amadores de Coruche e de Alcochete, capitaneados respectivamente por Amorim Ribeiro Lopes e Vasco Pinto e lidam-se seis bonitos toiros de Santa Maria.



Alcochete


Sérgio Nunes finalista do Bolsín de Alba de Tormes

Sérgio Nunes, aluno da Academia de Toureio do Campo Pequeno, foi apurado para afinado Bolsín Taurino de Alba de Tormes (Salamanca) que se realiza a 12 de Junho.
A prova de apuramento de Sérgio Nunes (segunda eliminatória) decorreu Sábado em Alba de Tormes, perante vacas da ganadaria de Hermanos Carbonel.
Com Sérgio participaram também Alberto Alcalá e Jose Bonilla de Salamanca, Juan Collado de Navas del Rey (Madrid), "El Adoureño" (França) e Álvaro Martín Seseña (Madrid).



A despedida do cabo de Coruche do Campo Pequeno

Amorim Ribeiro Lopes, cabo do Grupo de Forcados Amadores de Coruche, que este ano anunciou a sua retirada das arenas, afirma que a corrida da próxima quinta-feira, no Campo Pequeno vai "ser vivida com muita emoção e com um grande misto de sentimentos".

É a corrida da sua despedida do público de Lisboa e, já em jeito de balanço da sua actividade como forcado, lembra ser "sempre especial pegar no Campo Pequeno, e se foi nesta Praça que tive as maiores lesões também senti que tive aqui bons triunfos e muitas alegrias. Este dia  será ainda mais especial porque deve ser a minha última pega no Campo Pequeno. Peço a Deus que me ajude que a vontade não podia ser maior".
Sobre o momento actual do grupo, diz estar "num momento extraordinário, com um ambiente fantástico, com novos elementos mas com muitos forcados já experientes. Está preparado para uma transição, que tem vindo a ser feita gradualmente, com orgulho no passado e confiança no futuro, assegurando que os principais valores do Grupo se manterão." " O Grupo está tranquilo, seguro de que passa uma boa imagem do que é ser Forcado Amador", acrescenta.
Sobre o significado que, no seu entender o Campo Pequeno tem para o Forcado, Amorim Ribeiro Lopes é directo: "o Campo Pequeno é uma referência para qualquer aficionado pela história, pelo ambiente, pela tradição, e, como tal, pegar no Campo Pequeno tem uma magia especial, é o que qualquer forcado um dia espera conseguir. É quase um «prémio», um reconhecimento pelo bom momento de um forcado. É uma grande responsabilidade mas acima de tudo um sinal de confiança num forcado, por isso tem um sabor especial". E conclui: "O Campo Pequeno, sendo a catedral do cavalo, é também, ou ainda mais, a catedral do Forcado Amador. O sonho de qualquer jovem quando pensa em ser Forcado é um dia poder fardar-se e pegar no Campo Pequeno."



Campo Pequeno


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Reguengos


Pablo e Léa triunfam antes de vir ao Campo Pequeno

Lea Vicens vem confirmar a alternativa ao Campo Pequeno, no dia 2 de Junho, alternando com Pablo Hermoso de Mendoza e o português João Moura Júnior e, no sábado seguinte, dia 4, submete-se a idêntica prova, em Madrid (Las Ventas), também na companhia de Pablo Hermoso de Mendoza.

A propósito da sua confirmação em Lisboa, Lea Vicens, que define o seu toureio como um misto de "classicismo e modernidade, mas sempre privilegiando a abordagem frontal ao toiro", diz estar maravilhada por tal facto e reitera para o Campo Pequeno o título de "Capital Mundial do Toureio a Cavalo": "ali o público entende e valoriza o que o cavaleiro faz na arena", sublinha. Para o Campo Pequeno, Lea Vicens traz nove cavalos: "Bach" (Puro Sangue Lusitano de nove anos), "Guitarra", uma égua cruzada de sete anos, e "Dilúvio", um luso-árabe de sete anos. Para os ferros curtos e os de palmo a "Gacela"e o "Bético", ambos luso-árabe-quarto de milha de nove anos, o "Desafio", a "Bazuka" e o "Desejado", Puros-Sangue Lusitano, respectivamente de nove, seis e cinco anos, e o "Jazmin" de Pura Raza Española, com sete anos.
Nascida em Nîmes, 22 de Fevereiro de 1985, de muito tenra idade (quatro anos apenas) começou a montar a cavalo. Cresceu na Camarga, região do sul de França onde abundam toiros e cavalos. Desenvolveu o gosto e a apetência natural pela equitação e cimentou os seus conhecimentos do cavalo, sobretudo o de toureio, com Mestres da Arte de Marialva e do Rejoneio. Um encontro com o Mestre do Rejoneio Ángel Peralta modificou a sua vida. Instalou-se no rancho que Ángel explora juntamente com o seu irmão Rafael e aí depurou o seu conceito de equitação e aprimorou o seu estilo de rejonear.

Sobre a corrida da próxima quinta-feira, Pablo Hermoso de Mendoza, que saiu em ombros no final da corrida de Córdoba, diz que "o Campo Pequeno é o grande exame para qualquer Rejoneador" e que para si representa "a autêntica Catedral do Toureio a Cavalo": "é um público perante o qual todos os anos me apresento e, por muito que aqui actue, sinto-me sempre obrigado a mostrar toureio de verdade e a dar o máximo ante aficionados tão exigentes", refere.
Sobre o actual momento do toureio a cavalo em Portugal e Espanha, Pablo vê o ambiente em Portugal "um tanto parado no que diz respeito ao aparecimento de novos valores", deixando uma interrogação e uma constatação: "não sei se tal se deva a falta de oportunidades ou a que não aproveitem as que lhes dão, mas não vejo que nos cartéis apareçam grandes novidades". Comparando com Espanha diz que ali "todos os anos aparecem novos valores", embora refira que também lhes custe muito manterem-se nos lugares cimeiros, de um ano para o outro: "num ano vemos nomes novos no topo do 'escalafón' e no ano seguinte desaparecem dessa posição", acrescenta. Para Lisboa, Pablo traz um misto de cavalos muito rodados e de outros mais jovens. E justifica porquê: "a minha ideia é fazer, como em anos anteriores, ou seja, misturar cavalos consagrados com outros menos experientes e mesmo com cavalos debutantes. Entre os primeiros estarão o "Napoleão", o "Disparate", o "Beluga", o "Viriato" e o "Pirata", ao passo que, entre os segundos, se contarão o "Alquimista", o "Donatelli" e o "Agora" e também o "Berlin", um cavalo que estreei no ano passado e que será muito do agrado dos aficionados de Lisboa".

Completam o cartel desta corrida os grupos de forcados amadores de Coruche e de Alcochete, capitaneados respectivamente por Amorim Ribeiro Lopes e Vasco Pinto, lidando-se seis bonitos toiros de Santa Maria.



Santarém


Ávila


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Domingo





Ana Rita em Espanha


António Ribeiro Telles e a alternativa de Salgueiro da Costa

Pede-me o meu amigo Paulo Pessoa de Carvalho, para escrever meia dúzia de palavras sobre a Corrida de domingo em Almeirim onde toureia o João Salgueiro da Costa, que tira a Alternativa.

Paulinho tenho muito gosto em tourear esta corrida, a semana passada o teu sogro que é uma pessoa que eu adoro, telefonou-me a dizer que queria falar com o meu pai e também comigo, foi então á Torrinha convidar o meu pai para ir á Alternativa do neto, e ao mesmo tempo oferecer-lhe uma fotografia do seu avô, Fernando Andrade, grande amigo e também Mestre do meu pai, claro está que a conversa foi parar ao Senhor Doutor Fernando Salgueiro, também grande amigo do meu pai que contou logo ao Fernandinho sobre aquela vez que o seu pai lhe emprestou o “Corinto” para fazer as cortesias no Campo Pequeno, no dia que a escola de Viena de Áustria se exibiu.

O meu pai comoveu-se com o Fernandinho, agradeceu-lhe o convite e pediu-lhe um beijo e, chorou! Não tenho vergonha de dizer que também chorei.

Agradeço ao João ter-me escolhido para fazer parte do cartel da corrida da sua Alternativa.

Desejo-lhe muita sorte, e que este dia fique gravado na História da Tauromaquia!

Um abraço,
António Ribeiro Telles



Amanhã


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Faleceu o campino João Preceito


As declarações de Telles Jr. para a corrida de domingo


Albufeira


Aulas práticas no tentadero do Cabo


Campo Pequeno


Corrida Vidas no Campo Pequeno


Alcochete


Capa do "Olé"


terça-feira, 24 de maio de 2016

Os Murteira Grave para a alternativa de Salgueiro da Costa









Os preços das SanJoaninas


Rouxinol, Ventura e Moura Caetano em Alcochete


O cartel surpresa do Campo Pequeno


Vaca das cordas amanhã em Ponte de Lima


Um olhar pela história - corrida de touros em Castanheira, Paredes de Coura, distrito de Viana do Castelo no ano de 2005


Chamusca


Mano-a-mano em Morante e "El Juli"


Algeciras


sábado, 21 de maio de 2016

A próxima no Campo Pequeno


Forcados de Vila Franca "encerram-se" com seis Canas Vigouroux no Campo Pequeno

O grupo comandado por Ricardo Castelo virá ao Campo Pequeno para pegar "em solitário" os seis toiros da prestigiada ganadaria Canas Vigouroux, facto que ocorre pela segunda vez no seu historial, depois de o ter feito em 1999, perante seis "Palhas".

Ao longo de 84 anos de actividade, o Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, construiu historial repleto de datas do maior significado para a história da arte de pegar toiros. Por diversas ocasiões, elementos do grupo integraram selecções de forcados que se exibiram em várias partes do mundo. O grupo, que pegou em 20 de Agosto de 1992 a corrida do centenário do Campo Pequeno e a 25 de Maio de 2006, integrada no ciclo da reinauguração, tem no seu palmarés, actuações em Espanha, de que se destaca a estreia em Las Ventas (Madrid), em 1986, em França e no México.

A ganadaria Canas Vigouroux foi iniciada em 1992 com vacas e sementais de Cabral Ascensão, aumentada com um lote de vacas de Simão Malta, estas de origem Cunha e Carmo, levadas em separado. Procede da ganadaria de Cabral Ascensão, sendo o seu encaste actual Cabral Ascensão e Simão Malta. Pasta na Herdade de Emaús, na freguesia de Castanheira do Ribatejo.
Estreou-se a 15 de Setembro de 1979, na Moita do Ribatejo.



Grande espectáculo na corrida dos 10 anos da reinauguração do Campo Pequerno

Valeu a pena a deslocação da bela cidade nortenha da Póvoa de Varzim até Lisboa para ver a corrida dos 10 anos da reinauguração do Campo Pequeno e que corrida! Três cavaleiros em bom momento juntamente com dois grandes grupos de forcados e um agradável curro da ganadaria Vinhas desenharam uma excelente noite de touros na capital, ficando apenas a desejar a meia casa da praça, merecia muito mais.
João Moura teve duas distintas mas excelentes lides. Na primeira lide o cavaleiro de Monforte andou correcto nos compridos tendo vindo de menos a mais e terminando bem nos curtos com sortes bem desenhadas. Terminou com a sua imagem de marca, engatando o touro ao cavalo e fazendo praticamente toda a arena a ladear, a imagem de marca que o consagrou. Na segunda lide Moura deu mais a primazia ao touro, dando espaço de praça a praça e atacacando-o de longe deixando os ferros com uma ligeira batida ao pitón contrário, rematando bem as sortes. A primeira pega foi realizada pelo cabo de Santarém Diogo Sepúlveda à quarta tentativa e a quarta por Manuel Guerreiro de Lisboa, numa pega peculiar em que o touro fez o pino por cima do caras.
António Telles foi o autor da melhor lide na minha opinião, a lide do quinto touro da ordem foi poderosa com muito temple e uma brega excepcional. Telles mandou, parou e templou deixando ferros cingidos de forma brilhante ao levantando a praça. Touro com volta para o ganadero no final.
João Brito por Santarém realizou uma grande pega. No segundo touro da corrida Telles brindou ao público e deixou dois compridos regular. Nos curtos subiu de tom e deixou bons ferros com o seu timbre clássico e o poderio da Torrinha. Por Lisboa pegou o cabo Pedro Maria Gomes à quarta tentativa.
Rui Fernandes teve no melhor e no pior, no melhor na sua primeira lide em que deu a volta ao touro mais complicado da corrida com sites de proximidade atacando o touro e rematando com garbo e galhardia. Rui Fernandes veio com ganas de triunfo e deixou toda a carne no assador colocando emoção nas lides. Pegou Lourenço Ribeiro por Santarém à primeira.
No sexto touro o ginete da Charneca da Caparica cravou logo de saída um comprido em sorte gaiola e mostrou ao que vinha. Cravou o ferro da corrida, o seu primeiro curto numa sorte cambiada cheia de emoção com o touro a ficar-lhe exactamente debaixo do braço na reunião e como não levou logo música começou a "pega" com o director de corrida. Em seguida levou dois toques que o poderiam ter mandado ao chão e apenas depois a lide voltou a encarreirar. A música suou tarde e o cavaleiro fez gestos que se dispensavam ao director de corrida levantando alguns aplausos e alguns assobios ao mesmo tempo. Era realmente de dispensar este episódio numa corrida especial como esta. Pegou por Lisboa Pedro Gil ao segundo intento.