quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Calatayud


Filipe Gonçalves substitui João Moura Caetano em Montemor


Nazaré


Capa do "Olé"


As expectativas de Francisco Romão Tenório acerca do seu curro

Esperança, na qualidade dos toiros que apartou para essa noite. "Que sejam tão bons como os das corridas já lidadas testa temporada". Confiança, "pela experiencia que os artistas que os vão lidar têm, não só do encaste Murube-Urquijo, como experiência na lide de toiros da minha ganadaria", acrescenta.

Embora alertando para o risco que constitui fazer antevisões sobre o comportamento do toiro em praça, sublinha o facto de a sua ganadaria ser uma das preferidas pelas grandes figuras do toureio a cavalo da actualidade. "É muito gratificante para mim, enquanto ganadero, saber que as grandes figuras da actualidade gostam de tourear os meus toiros, pelos grandes êxitos que lhes têm proporcionado".

Falando especificamente dos toiros para 8 de Setembro, Francisco Romão Tenório diz que "estão bem no tipo do respectivo encaste (negros de pelagem, ligeiramente bragados, menos cabanos do que por vezes sucede com os 'Murube-Urquijo') com caras muito harmoniosas e pesos que, por certo, lhes permitirão boa mobilidade".

Faz ainda votos para que saiam "bravos e nobres".

O ganadero acredita que os seus toiros poderão, mais uma vez, proporcionar momentos muito agradáveis, tanto para aos cavaleiros como para o público e manifesta o seu orgulho em vê-los lidar por figuras da máxima dimensão como João Moura, Pablo Hermoso de Mendoza e João Moura Junior.

Francsico Romão Tenório deseja igualmente "uma noite de grande êxito para os grupos de forcados amadores de Tomar, Portalegre e Aposento da Chamusca", endereçando ainda os seus parabéns ao grupo de Tomar pela comemoração dos seus 60 anos de actividade.

A ganadaria de Francisco Romão Tenório procede da de António Barbeiro e foi adquirida pelo seu actual proprietário, no ano de 2000. O seu efectivo inicial, formado por reses de Camarate e Gama, foi sendo progressivamente eliminado e substituído por vacas e sementais de Los Espartales, provenientes de Murube-Urquijo, constituindo assim o seu encaste actual.

Com um efectivo de cerca de 100 vacas de ventre, a ganadaria pasta na Herdade da Tavares, no concelho de Arronches, tendo a sua antiguidade sido estabelecida com data de 13 de Setembro de 2001, na Moita do Ribatejo.



Montemor-o-Velho


Vila Viçosa


Campo Pequeno recebe apoteose do toureio a cavalo

Desde 2007 que não toureavam juntos mas, a 8 de Setembro, voltam a encontrar-se no Campo Pequeno para uma noite de apoteose do toureio a cavalo.

Após 9 anos de interregno, João Moura (pai), Pablo Hermoso de Mendoza e João Moura Júnior voltam ao Campo Pequeno com a intenção de reeditarem o êxito da noite de 3 de Maio de há 9 anos, quando os três saíram apoteoticamente em ombros, pela porta grande.

Foi uma noite especial para os Moura, mas também para Pablo. João Moura pai deu alternativa de cavaleiro tauromáquico ao seu filho João, assegurando assim a continuidade da ligação familiar ao toureio a cavalo. Por seu turno, Pablo Hermoso, que apesar do estilo próprio que criou nunca ocultou as profundas influências "Mouristas " do seu toureio, foi a testemunha deste acto simbólico. Seis actuações que redundaram em apoteose.

Nove anos depois reencontram-se numa arena que tem o maior significado nas suas carreiras.

João Moura pai vem ao Campo Pequeno aureolado por dois grandes triunfos aqui obtidos nesta temporada, a 19 de Maio, na comemoração dos 10 anos da reinauguração do Campo Pequeno e 28 de Julho, na corrida comemorativa dos 50 anos de alternativa de Luis Miguel da Veiga. Actuações plenas de categoria, de um cavaleiro que marcou de forma indelével a tauromaquia mundial nos últimos 30 anos, justificativas da sua condição de primeiríssima figura de sempre.

Pablo Hermoso de Mendoza, expoente máximo do rejoneio, tem com a Praça de Toiros do Campo e o seu público uma empatia muito especial. Pablo reconhece no público de Lisboa a extrema exigência no que a si e ao seu toureio respeita mas, o público de Lisboa, reconhece-lhe o seu compromisso constante com a superação, na forma e no conteúdo do seu toureio e no arranjo dos seus cavalos. Pablo "dá-se" ao público do Campo Pequeno e este como que se lhe "entrega" sem reservas.

Por se turno, João Moura Júnior conquistou o estatuto e o reconhecimento de um cavaleiro com créditos firmados. É inquestionavelmente uma figura do toureio a cavalo. Tem uma carreira internacional e nacional perfeitamente consolidada, o que o leva a ser um artista extremamente criterioso no número e local das suas actuações em cada temporada. Hoje em dia é um cavaleiro para grandes datas e grandes feiras, privilegiando a qualidade à quantidade, simbolizando assim a maturidade artística entretanto alcançada.

Contribuem também para a expectativa que rodeia esta corrida o trapío dos seis toiros anunciados, da ganadaria de Francsico Romão Tenório, a mesma ganadaria que lidou na famosa corrida de há 9 anos.

A expectativa adensa-se ainda com a competição entre os grupos de forcados amadores de Tomar, a comemorar 60 anos de actividade, Portalegre e Aposento da Chamusca, capitaneados respectivamente por Marco Jesus, Francisco Paralta e Pedro Coelho dos Reis, tudo levando a crer que esta corrida será uma das de maior impacto da "Temporada Extraordinária" que o Campo Pequeno delineou para 2016.



Elvas


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Albacete


Padilla e Dias Gomes triunfam em Espanha




Os matadores de toiros Juan Jose Padilla e Manuel Dias Gomes, duas das próximas contratações do Campo Pequeno, triunfaram nos compromissos a que compareceram nos últimos dias.

O espanhol Juan Jose Padilla cortou três orelhas e saiu em ombros no final da corrida de domingo, em Ejea de los Caballeros.

Manuel Dias Gomes, o mais recente matador de toiros português, actuou na sexta-feira, num festival em Retuerta del Bullaque (Ciudad Real) tendo cortado duas orelhas e saído também em ombros.

Padilla e Manuel Dias Gomes actuarão juntos no Campo Pequeno, a 29 de Setembro. Padilla repete como triunfador da corrida da sua estreia, a 14 de Julho, e Dias Gomes apresenta-se como matador de toiros na primeira praça do país.



Albufeira


Aldeia da Luz


Sobral de Monte Agraço


Começam hoje os festejos em Barrancos


Corrida das vindimas em Almeirim


Touros de Fernandes de Castro para a corrida de gala à antiga portuguesa


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Vídeo promocional da Corrida TV



Novilhada em Montemor


António Ribeiro Telles ao Campo Pequeno




A ganadaria Murteira Grave tem sido determinante para António Ribeiro Telles. "Ao longo da minha carreira têm sido muitos os triunfos que obtive com toiros da ganadaria Murteira Grave", refere o cavaleiro que recorda, em particular dois toiros, um lidado em Coruche, e outro no concurso de ganadarias de Évora. "Há 5 ou 6 temporadas atrás, não estou agora seguro, lidei em Coruche um 'Grave' extraordinário, um toiro de pelagem amarela, que foi tão bom que o Joaquim (Murteira Grave) o levou para o campo para o testar como semental". Uns anos antes, tinha lidado no concurso de ganadarias de Évora, um toiro que me proporcionou um dos maiores êxitos da minha carreira, mas ao mesmo tempo um dos êxitos mais suados de sempre".

E António Telles explica porquê: "Era um toiro bravo, mas de uma bravura extremamente violenta. Lidei-o com um cavalo extraordinário que tive, o 'Gabarito' e as coisas embora tenham sido duras, correram muitíssimo bem…tão bem que é um dos toiros que mais recordo na minha carreira".

Afirma ter uma admiração "muito especial pelo modo, competência e saber com que Joaquim Murteira Grave vem orientando a ganadaria". Pelo que já se informou sobre os seis toiros que virão para o Campo Pequeno "trata-se de animais com excelente 'reata', o que é sempre agradável saber, e com um trapío absolutamente irrepreensível. Um 'corridão' sem dúvida".

Relativamente à corrida, propriamente dita, entende tratar-se de "uma das mais prestigiadas da temporada, uma corrida de grande visibilidade e que contribuirá positivamente para a divulgação da festa de toiros", sublinhado ainda o prazer que sente em fazer parte do seu cartel e a responsabilidade artística que pesa sobre os seus ombros.

António Ribeiro Telles formula ainda um desejo: "Para além de eu querer triunfar, queria também que esta corrida fosse um triunfo de nós todos, cavaleiros forcados e ganadero, o que significaria também um grande triunfo da festa".

A "LII Corrida da RTP" tem no seu cartel os nomes dos cavaleiros António Ribeiro Telles, Luis Rouxinol e Marcos Bastinhas, estando as pegas a cargo dos grupos de forcados amadores de Santarém e do Aposento da Moita, capitaneados, respectivamente por João Grave e José Maria Bettencourt, os quais se apresentam no Campo Pequeno, pela primeira vez nas chefia dos seus grupos. Lidam-se seis imponentes toiros de Murteira Grave.

A anteceder a corrida, actuará o grupo musical "Sangre Ibérico", projecto musical que cruza no seu reportório o fado e o flamenco, duas expressões da cultura musical ibérica que, por sua vez, estão intimamente ligadas ao mundo do toureio.

Os Veiga Teixeira para as Caldas da Rainha







segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O regresso de Padilla ao Campo Pequeno


Montemor


Grândola


Palencia


Marcos Bastinhas ao Campo Pequeno

"Na ilusão, englobo o meu desejo de, a cada dia que passa, aperfeiçoar a minha forma de tourear, a qual é fruto da minha entrega diária, na preparação dos cavalos e na compreensão do toiro. Nunca defraudar o público é para mim ponto de honra e ao Campo Pequeno um artista só pode vir com um objecto: triunfar!", concretiza.

Marcos Bastinhas manifesta o maior respeito e admiração pela trajectória profissional dos seus alternantes que serão António Ribeiro Telles e Luís Rouxinol: "António Ribeiro Telles é um cavaleiro que dá sempre gosto ver tourear. É um verdadeiro senhor da tauromaquia". Quanto a Luís Rouxinol, classifica-o como "uma grande figura, um cavaleiro que está sempre preparado para dar e dá sempre o melhor de si".

Manifesta também o maior respeito pelos grupos de forcados amadores de Santarém e do Aposento da Moita: "dois grupos de enorme prestigio e cujos cabos, forcados que muito admiro, o João Grave e o José Maria Bettencourt, estarão pela primeira vez no Campo Pequeno nessa funções. Aos dois novos cabos desejo as maiores felicidades nesta etapa das suas vidas, à frente de tão prestigiados grupos".

Quanto ao que o púbico pode esperar de Marcos Bastinhas, é peremptório: "luto com as minhas próprias armas: trabalho e vontade de triunfar qualquer que seja a praça. O Campo Pequeno, pela sua condição de 'Catedral Mundial do Toureio a cavalo' é a praça de maior responsabilidade e, por isso, estou contando os dias que faltam para a corrida, sentindo em mim uma cada vez maior vontade de triunfar. E faço votos para que o triunfo seja não só meu, mas igualmente dos meus alternantes e do ganadero".

Manifesta também o seu apreço pelo curro da ganadaria Murteira Grave que será lidado na quinta-feira: "é uma ganadaria do máximo prestigio em todo o mundo taurino. Leva ao Campo Pequeno um curro magnífico de trapío o qual, por certo, irá proporcionar momentos de grande emoção e verdade. Emoção e verdade é algo que tem de estar sempre presente na festa de toiros. Sem emoção, o espectáculo tauromáquico perde o seu principal aliciante. Mas não me parece ser difícil vaticinar que este curro vai proporcionar arte e emoção, ou seja, a verdade, que tanta falta faz à festa".

A anteceder o espectáculo, às 21h45, actuará o grupo "Sangre Ibérico", um dos mais interessantes projectos musicais surgidos em Portugal nos últimos tempos, fortemente influenciados pelo flamenco e pelo fado, revelados ao grande público no "Got Talent Portugal", emitido na RTP1.



Albufeira


João Grave ao Campo Pequeno

Começou " a sério" em 2011. Mas, por influência familiar, já estava imbuído do "espírito de forcado" desde muito jovem embora, ate há cinco anos, se dividisse entre os toiros e o mundo equestre, como promissor praticante de obstáculos.

"Há uma grande ligação familiar dos Grave ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém, onde pegaram o meu avô Joaquim, os meus tios e o meu pai. O meu tio Carlos foi cabo do grupo de 1981 a 1996 e eu habituei-me a vê-los fardar na nossa casa de Évora e a sentir o ambiente especial que esta arte envolve", diz João Grave, ciente das responsabilidades que recaem sobre si, ao comandar o único grupo com mais de 100 anos de actividade ininterrupta.

Vir ao Campo Pequeno pegar uma corrida da ganadaria da família (Ganadaria Murteira Grave) constitui para o João "um motivo acrescido de interesse não só por serem os toiros lá de casa, como pelo prestígio nacional e internacional que a ganadaria granjeou".

"Está um curro sério, magnifico de trapío e estou certo de que vão proporcionar um grande espectáculo. Vão trazer emoção à arena, essa emoção que é o 'sal' da festa", acrescenta.

Sobre a competição com o Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita, considera-a muito saudável, não só de hoje como desde sempre. "É um grupo com grande tradição, por cujo prestígio temos a maior estima. Há, inclusivamente, relações de estreita amizade com vários dos seus elementos", refere.

Os dois grupos vão ao Campo Pequeno, na próxima quinta-feira, numa situação semelhante pois os respectivos Cabos "estreiam-se" na primeira praça do país nessa qualidade, nesta corrida. João Grave deseja ao José Maria Bettencourt " a maior sorte no desempenho das novas funções" e aproveita para sublinhar a sua satisfação por a empresa do Campo Pequeno ter tornado possível este encontro, nestas circunstâncias".

O cartaz desta corrida inclui também os cavaleiros António Ribeiro Telles, Luis Rouxinol e Marcos Bastinhas.



Hoje, corrida de touros em Samora Correia


Luís Rouxinol ao Campo Pequeno

O cavaleiro atribui a esta presença na primeira praça do país, "a máxima importância", pelo local, a 'capital mundial do toureio a cavalo' e pela circunstância de se tratar da "corrida de maior antiguidade e prestigio entre aquelas que levam o nome de um órgão de comunicação social".

"Vou ao Campo Pequeno para, como sempre, dar tudo por tudo, por respeito ao público de uma praça que, ao longo da minha carreira sempre me acarinhou de uma forma muito especial e onde alcancei grandes triunfos, mas também pelo respeito que me merecem os meus companheiros de cartel os quais, igualmente, não são pessoas para voltar costas a um desafio desta importância", afirmou.

Para Luis Rouxinol, a competição na arena é o que mais motiva o público. "O público, para se entusiasmar, tem de sentir rivalidade e competição entre os artistas que estão na arena e, ao mesmo tempo, compreender o elevado grau de risco que é enfrentar um toiro".

Relativamente aos toiros para esta corrida (seis "Graves"), considera serem "imponentes, com enorme trapío, bem na linha a que a família Murteira Grave nos habituou ao longo dos anos" e formula um desejo "que saiam com bravura proporcional ao trapío, que sejam seis excelentes toiros no que a condições de lide se refere e, claro está: Que Deus reparta a sorte, para que seja uma noite de toiros inolvidável".

Em termos de balanço sobre o que vai da actual temporada, Luis Rouxinol considera-o "bastante positivo, com prestações de bom nível e de grande regularidade", o que o deixa de certa forma satisfeito pois, faz questão de acentuar, "manter a regularidade a um nível alto é o mais difícil, não só ao longo de uma temporada, como ao longo de uma carreira como, felizmente, tem sido o meu caso".

De momento, considera que as suas montadas em melhor forma são a "Viajante e o "Douro".

O cartel da "LII Corrida da RTP" completa-se com a presença dos grupos de forcados amadores de Santarém e do Aposento da Moita, capitaneados respectivamente, por João Grave e José Maria Bettencourt.



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