“Havia coisas que os toiros antigamente não deixavam fazer, pelas suas características, pela agressividade ou até pouca toureabilidade, coisa que os toiros hoje têm mais. Mas também permitiam fazer outras coisas com muito mais emoção.”
“Os toureiros devem ser lembrados por eles próprios e não por imitarem alguém. Uma coisa que acho mal, é dizer que flano tal faz-me lembrar, para dar um exemplo, o José Mestre Batista. Isso é mau. Mestre Batista só houve um e nunca mais há mais nenhum.”
“Para lhe ser muito franco acho que perdemos a capacidade de valorizar o que é nosso. Nós portugueses temos o complexo de que os outros são bons e nós não somos tão bons como eles. Eu não discuto se os espanhóis são melhores ou piores que nós, são diferentes. Eu não posso estar a dar grande mérito a um Pablo Hermoso, a um Ventura, a um Leonardo Hernandes ou a um Cartagena; e não dar o mesmo mérito a um António Telles, a um Salgueiro, a um Moura…”
Uma grande entrevista, a não perder, hoje, a partir das 22 horas, em www.falardetoiros.blogspot.com
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