terça-feira, 20 de agosto de 2013

Entrevista a António Ribeiro Telles



Olhar Taurino (OT) - Vindo de uma família toureira com destaque para seu pai, esse foi o grande motivo para enveredar por uma carreira de cavaleiro ou então houveram mais?
António Ribeiro Telles (ART) - Acho que o meu pai foi o grande motivo para enveredar por esta carreira, vivi sempre neste ambiente e desde cedo me apaixonei pelos cavalos e pelos toiros!


(OT) - Como é viver numa família tão numerosa a tourear?
(ART) - Realmente somos muitos! É sempre bom ter o apoio da família e sobretudo o do meu pai.


(OT) - Como um dos mestres da herdade da Torrinha dá algumas dicas aos seus sobrinhos? Eles ouvem e aplicam-nas ou fazem as coisas à maneira deles?
(ART) - Nós montamos todos na Torrinha, trocamos conselhos e opiniões, mas cada um tem a sua personalidade e portanto cada um pratica o toureio que mais sente e mais gosta.


(OT) - O António faz 30 anos de alternativa. Desde já os mais sinceros parabéns da nossa parte. A sua paixão e ambição é a mesma de há 30 anos atrás?
(ART) - Muito obrigado! A paixão e a ambição são as mesmas de há trinta anos atrás, só com paixão e ambição se pode andar neste mundo dos toiros.


(OT) - Nestes últimos 30 anos acha que a festa mudou muito?
(ART) - A festa mudou totalmente!!!!!!!!!!!! Cada vez mais existem jogos de interesse em todos os sentidos!


(OT) - Qual o cavalo que mais o marcou na sua carreira e que o ajudou a ser um dos melhores cavaleiros de sempre?
(ART) - Penso que o Gabarito foi o melhor cavalo que tive na vida, no entanto houve outros cavalos importantes na minha vida de toureiro e que me ajudaram; o Altivo; Elviti; Espadanal; Adorno; estes cavalos foram do meu princípio e ajudaram-me muito!


(OT) - O seu pai teve alguns dos seus filhos a tourear. É esse o desejo que tem para o seu filho ou deseja que ele siga outros passos?
(ART) - O que eu mais quero é que o meu filho seja boa pessoa e seja feliz, terá sempre a minha ajuda em qualquer profissão que escolher.


(OT) - O António já toureou várias vezes no Norte mais precisamente na Póvoa de Varzim. O que acha e como caracteriza a afición nortenha?
(ART) - Sem dúvida nenhuma, a maneira festiva como vão para a corrida. O público nortenho vai para se divertir e acarinhar os toureiros.


(OT )-  É de esperar alguma cerimónia ou algum tipo de evento para celebrar os seus 30 anos de alternativa?
(ART) - Não! Festejei os meus 25 anos de alternativa, se lá chegar festejo os 50!


(OT) - Como vê a festa brava nos dias de hoje?
(ART) - A festa está a passar momentos difíceis, muito por culpa da crise que se vive no mundo inteiro. Espero que os aficionados não deixem de ir aos toiros e que lutem pela nossa tradição!




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